enquanto caminho em mim não sinto os meus passos, o meu cheiro, respiração.
permaneço num canto. vazio, sem chão, sem vida.
um isolamento de mim para mim, um sentir-se abandonada em mim e por mim.
há dias cinzentos de uma extravagância incrível, a extravagância de abandonar o tempo.
e não se deve abandonar o tempo, que é como quem diz abandonar a vida.
de forma alguma, não se deve.
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