Monday, August 25, 2008

férias... (I)



S. Pedro de Moel, Leiria, Julho de 2008

Friday, August 22, 2008

amor e trevas

"Havia qualquer coisa no programa daquele liceu nos anos vinte, ou talvez algum bolor romântico profundo que impregnara o coração da minha mãe e das amigas na juventude, uma bruma sentimental polaco-russa densa, algo entre Chopin e Mickiewicz, entre os sofrimentos do jovem Werther e Byron, algo do género crepuscular entre o sublime, o atormentado, o sonhador e o solitário, toda a espécie de fosforescências de "saudades e anseios" que iludiram a minha mãe durante a maior parte da sua vida e a seduziram até que sucumbiu e se suicidou em 1952. Tinha 39 anos. Eu tinha doze e meio."

Amos Oz in "Uma história de amor e trevas", Dezembro de 2001.

Friday, August 8, 2008

Cá nado!

A ligação que se consegue estabelecer com um livro termina quase sempre numa amizade profunda que me leva a protegê-lo de todas as catástrofes que possam existir à face da terrinha. E quando a catástrofe acontece fico sempre de boca aberta com uma lágrima forte a percorrer o rosto. Como é possível perder um livro assim???
Ando indignada com as perdas irreparáveis que tenho sofrido nos últimos tempos. E mudar de continente não ajuda nada… bolas!!
Cá ando e cá nado!

there´s something about this song

Haunted Home

"You want to drink my soul
Till your heart is full
What happens when it’s full and it splashes?
You’ve built all these rooftops
And painted them all in blue

If all this set just burns up will you paint the ashes?

Do you really want to see?
Because I’ll let you in
With me

You shiver when the wind blows
Through doors that lost their keys
There’s too little to rescue, too little to hang on to

I thought that maybe we could try to
Clear and rebuild this haunted home
I’ll be glad to help you just tell me what to do


Why don’t you tell me what to do?
Maybe you’re scared too

I’ve been here before
Next thing you’ll see
You’ll fell
So small


I will disappoint you
And I don’t care if I do

I belong to those who got shattered, battered,
Bruises and scars that I’ve hidden you could never heal
This grey house where I come from
Some great love will tear it down
If you no longer love me why should it matter?


Tell me why should it matter?
I can’t ask you to stay

I can’t find the words to say
Why don’t you just leave?

Just leave"

David Fonseca



Não sei explicar muito bem o porquê, mas esta música é uma daquelas que faz sentido quase em qualquer circunstância. Talvez seja o início, que lembra o som da chuva a cair, os dias sem sol, dias de frio e de aconchego, ou talvez seja apenas a voz do Sr. David, que por vezes consegue ser soberba…
there´s something about this song

Monday, August 4, 2008

férias...



... o sabor do mar e o azul dos olhos, a mão dele firme no meu corpo, um pouco perdido em mim, eu e ele perdidos um no outro, mas agarrados um no outro... o carinho florescia nas palavras doces, um olhar terno e frágil de quem tem medo...

que doce!