Em 1989 Robert Smith desenhou o álbum "Disintegration". Algumas músicas tornaram-se bastante conhecidas e facilmente são identificadas pela maioria - talvez pela sonoridade, que na altura dava um toque de irreverência e, efectivamente, diferença.
Mas essas mesmas músicas, quando ouvidas de forma integral, ganham um sentido mais envolvente. Há ábuns que nos tornam seus apaixonados e que nos envolvem, música após música, como se todas elas representassem apenas uma.
o que pretendo dizer é que há álbuns que ganham nova vida quando ouvidos de forma contínua e que as músicas que os compõem, quando escutadas de forma singular, não possuem a mesma personalidade.
"Disintegration" foi-me apresentado no ano 2000 e a partir desse momento abriu-se um novo mundo aos meus ouvidos. e a minha forma de sentir deixou de ser a mesma.
Robert Smith sentia-se deprimido na altura em que o criou. Desse estado nasceu uma obra que me eleva os pêlos e cria filamentos que entrecruzam as minhas células e que permitem pensar o que ouço e sentir o que penso.
...e novas sensações nascem de cada vez que o oiço. e nada alguma vez se repete...
O estado de "Disintegration" será sempre "em repeat".
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